domingo, 29 de julho de 2012

Salada de lula e rúcula



Esse prato, além de saudável, é muito fácil de fazer. A receita original é da Nigella, mas eu fiz várias alterações, acrescentei ingredientes e creio que o resultado ficou excelente. Quem experimentou, repetiu.

INGREDIENTES:

500g de aneis de lula
óleo de amendoim
punhado de folhas de hortelã fresca
punhado de folhas de rúcula
3 dentes de alho
coentro (se não tiver fresco, pode ser em pó)
1/2 colher de sopa de açúcar
molho de bacon
pimenta-do reino
2 limões
tomate cereja
sal

PREPARO:

A primeira coisa a ser feita é o molho de bacon. Dissolva um tablete de caldo de bacon em meio copo de água. Importante estar bem concentrado. No liquidificador, bata as folhas de hortelã, rúcula e coentro com os dentes de alho, o molho de bacon, o suco dos dois limões, a pimenta a gosto e o açúcar. Ainda com o liquidificador batendo, acrescente 6 colheres de óleo de amendoim e reserve.

Frite os anéis de lula em óleo de amendoim até ficar um pouco dourada. Deixe amornar em uma travessa, acrescentando uma pitada de sal.

Na saladeira, espalhe folhas de rúcula, fazendo uma espécie de cama para os demais ingredientes. Quando a lula estiver morna, coloque sobre a rúcula, acrescentando os tomates, cortados ao meio. Ao final, despeje o molho.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Risoto de panela de pressão

A amiga Ita Andrade sabe bem da minha paixão pelos risotos e me ofereceu a dica de uma receita que, além de tornar o prato mais leve, ainda é de preparo rápido. A original está no site Panelinha, eu dei o meu toque pessoal porque, claro, não consigo seguir nenhuma receita a risca.




INGREDIENTES:

1. Risoto

2 xícaras (chá) de arroz para risoto, como o arbóreo
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada fino (misturei cebola normal com cebola roxa)
1 cenoura ralada fino
1 talo de salsão fatiado fino
½ xícara (chá) de vinho branco (optei pela cachaça)
2 folhas de louro
3 cravos-da-Índia
curry
sal e pimenta-do-reino a gosto


2. Caprese


1 ½ xícara (chá) de mini-muçarela de búfala
1 ½ xícara (chá) de tomate do tipo grape
15 folhas de manjericão
½ xícara (chá) queijo parmesão ralado
1 colher (sopa) de manteiga
azeite a gosto
sal e pimenta-do-reino a gosto


PREPARO:


1. Risoto

>> Na panela de pressão com capacidade para 6 litros, aqueça o azeite em fogo baixo. Junte a cebola picadinha e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.

>> Enquanto a cebola murcha, rale a cenoura na parte fina no ralador. Mexa a cebola na panela de vez em quando, para não queimar. Quanto ela estiver transparente, junte a cenoura ralada e misture bem.

>> Enquanto a cenoura cozinha um pouquinho, fatie fino o talo de salsão e junte à panela. (o salsão tem sabor forte, sobretudo depois da pressão. Por isso, não exagere na quantidade)

>> Junte o arroz, misture bem e tempere com mais um pouco de sal.

>> Regue com a cachaça e misture até secar.

>> Junte 4 xícaras (chá) de água, uma pitada de curry, o louro e o cravo-da-Índia. Tampe a panela e aumente o fogo para médio.

>> Quando começar a apitar, conte 3 minutos e desligue. Enquanto isso, prepare a caprese.


2. Caprese

>> Leve uma panelinha com 2 xícaras (chá) de água ao fogo médio. 

>> Numa tábua, corte em metades os tomates e, em seguida, as muçarelas. Reserve

>> Quando o tempo de cozimento do risoto terminar, desligue o fogo e aguarde o vapor sair completamente para abrir a tampa. (Eu uso o truque do garfo. Assista ao vídeo.)

>> Abra a tampa e misture bem o risoto com uma colher de bambu. Verifique o ponto e o sabor. Se ainda estiver um pouco cru, ou ressecado, vá acrescentando a água quente e misturando bem

>> Quando estiver no ponto, acrescente o tomate, a muçarela, as folhas de manjericão e tempere com sal. Mexa bem, junte o parmesão e, se quiser, regue com mais um fio de azeite. Misture novamente e sirva a seguir.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Do blog pro Hortifruti



Durante dois anos trabalhei com planejamento de ações de comunicação em redes sociais. Um trabalho que me deu enorme prazer, além de prêmios. Por isso, eu sou uma entusiasta das redes e de quem sabe utilizá-las. Um bom exemplo de uso foi dado pelo grupo Hortifruti. Depois de mencionar a minha alegria com a abertura de filial da rede perto da minha casa em postagem no Twitter, fui contactadas por eles através do microblog e convidada a enviar uma receita para o site da empresa.

Enviei.

Em poucos dias, eles retornaram o contato avisando que a receita, com o crédito, estava no site. Algo que parece bobo, mas demonstra que eles estão preocupados com esse público e que, por isso, monitoram a imagem da marca nas redes sociais, que buscam contato com os usuários e dão retorno em forma de mimo.

Adorei!

Segue o link direto pra receita que está postada aqui e, agora, também no site do Hortifruti.

domingo, 8 de julho de 2012

É grega, sem crise


A descrição dessa receita no livro Nigella Verão é de dar água na boca. E faz jus ao resultado. A salada - que quase não saiu, virando um risoto no fim de semana passado - é refrescante e tem um sabor inusitado. Vale a pena fazer e deixar a dieta em dia. Mas, importante, apesar de ser salada, o molho precisa ser feito com pelo menos 2h de antecedência.


INGREDIENTES:
1 cebola roxa
1 colher (sopa) de óregano seco
pimenta-do-reino preta
1 colher (sopa) de vinagre de vinho tinto
200ml de azeite extravirgem
5 tomates
1 colher (chá) de açúcar
uma pitada de sal Maldon
1 pé grande de alface-romana
1 talo de erva-doce (pode usar erva-doce seca e moída, se não encontrar)
125g de azeitonas pretas sem caroço
400g de queijo feta
suco de 1/2 limão-siciliano

PREPARO:
Descasque e corte a cebola roxa em fatias bem finas. Salpique o orégano e tempere com a pimenta moída na hora. Adicione o vinagre e o azeite e misture bem. Cubra com papel filme e deixe descansar por pelo menos 2h (quanto mais, melhor).

Comece as preparar o restante da salada pouco antes de servir. Corte os tomates em quatro pedaços e, depois, cada um deles em quartos. Tempere com açúcar e uma pitada de sal e deixe descansar. Lave alface, rasgue as folhas em pedaços grandes e ponha numa saladeira larga e funda. Fatie a erva-doce (ou salpique) e junte à alface, seguida das azeitonas, do queijo feta, cortado ou esmigalhado. Misture bem, junte os tomates, a cebola roxa (agora, rosada). Mexa e sirva.

SERVE:
6 a 8 porções

sábado, 7 de julho de 2012

Ceviche em folhas de endívia com batatas assadas



Nem eu acreditei quando me vi feliz de verdade dentro do Hortifruti recém-inaugurado na Rua Barão da Torre, em frente à saída do metrô de Ipanema. Sempre reclamei que essa era a maior falta do bairro, que tem opções diversas de comércio, vai do luxo ao básico, mas não tinha uma só opção de hortifruti. Bem, os meus problemas acabaram!!! Os meus e, parece, os de muita gente. Relatos dão conta que a inauguração foi disputadíssima, do tipo pessoas disputando centímetro quadrado. Eu, de minha parte, aguardei o fim do oba-oba e optei por dar o confere no início da tarde de sábado, quando a maioria deveria estar na praia.

Opção acertada. Aí pude me perder entre prateleiras e escolher o que eu faria de almoço.

Segue a receita. Básico e saudável.

INGREDIENTES:

3 postas de linguado
4 limões pequenos
1 cebola roxa
1/2 pimentão verde
pimenta branca
vinagre
azeite
louro em pó

PREPARO:
Corte a cebola em tiras, junte azeite e vinagre numa tijela funda. Esprema os limões. Corte o pimentão e acrescente, com a pimenta e o louro a gosto. Corte o linguado em cubinhos e deixe marinando na mistura. O ideal é deixar pelo menos 30 minutos antes de servir. A dica para não ficar amargo é dosar a quantidade de limão com a de vinagre e o azeite. Deve ser algo do tipo 2/3 de limão e 1/3 de vinagre + azeite.




ACOMPANHAMENTO:
Para acompanhar, escolhi batatinhas calabresas lavadas, cortadas em três e assadas no forno com fios de azeite, flor de sal e alecrim. Escolhi folhas de endívia para fazerem uma espécie de cesta (ou cama) para deitar o ceviche no prato.


Ficou bonito, né?

SERVE:
3 pessoas

domingo, 1 de julho de 2012

Como uma salada grega virou um risoto de camarão



A ideia deste domingo era experimentar uma receita nova e leve do livro Nigella Verão. Era! Ingredientes comprados com um dia de antecedência, tudo separado. Na hora que a fome bateu, fui à cozinha. Afinal, salada é sempre salada e pressupõe-se que é simples e rápida de se fazer. Dica que vale pra culinária e para a vida: NÃO CONFIE EM PRESSUPOSTOS. Quando fui ler mais atentamente a receita, vi que a primeira fase da Salada Grega exigia o preparo do tempero, com marinado de pelo menos 2h. Fome, barriga roncando. Ou seja, babou!

Olhei para o que eu tinha de ingrediente e, pasmem, até que não estava mal servida. E, modéstia a parte, a maioria das minhas receitas de maior sucesso foram invenções de minuto, dando um jeito com o que tinha disponível na geladeira. Essa foi uma dessas experiências. Creio que deu cerrto.

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INGREDIENTES:

200 / 300 g de camarões médios (sem casca, cabeça e rabo)
1 xícara de arroz arbóreo
1/2 cebola roxa
1/4 cebola
punhado de coentro fresco
louro em pó
páprica em pó
curry em pó
caldo de legumes
1/2 limão siciliado
3 colheres de azeitonas pretas sem caroço
queijo camembert de cabra
dill
pimenta branca
vodka filandesa

PREPARO:


Dissolva o caldo de legumes com cerca de 500ml de água, adicione o louro, o curry e a páprica em pó a gosto. Acrescente os camarões recém tirados do congelador e um punhadoi de folhas de coentro. Deixe ferver por pelo menos 7 minutos. Coe a água e reserve caldo e camarões separadamente.

Refogue as duas cebolas com um pouco de azeite, junte o arroz, a vodka e aos poucos vá acrescentando conchas com o caldo. O importante é ir mexendo sempre para o arroz cozinhar e não grudar. Quando já estiver ao dente, acrescente as azeitonas, mexendo sempre. Os camarões vão na sequência, assim como a pimenta branca. O dill vai logo depois, seguido do queijo. Mexendo sempre. Ao final, com o fogo jádesligado, junte o suco do limão e mais um pouco de dill.

Sirva o prato e decore com um pouco de azeite, pimenta preta e folhas de coentro.

SERVE:
3 pessoas

PALADAR * - a página

 Feira em Paris

Minha relação com a cozinha começou cedo. Ainda adolescente, por volta dos 12, 13 anos, morava com meus pais em Manaus. Minha mãe sempre nos incentivou à independência e ensinou a mim e a minha irmã alguns pratos básicos para fazer na cozinha. Em pouco tempo, o meu arroz passou a ser o melhor da família. Não que isso seja uma grande vantagem; além do arroz, aprendi logo a fazer um bolo de chocolate no liquidificador - de facilidade vergonhosa - que quase sempre deu muito certo (exceto por uma vez que troquei a farinha de trigo por polvilho e, claro, o bolo virou uma borracha).

Mas não adquiri nenhuma paixão pela culinária e a atração pelas panelas, temperos e ingredientes ficou adormecida. Uma coisa não nego, sempre adorei comer. Há três anos, depois de uma temporada morando em Brasília, retornei ao Rio de Janeiro e um detalhe fez acordar esse prazer por cozinhar. Passei a ser vizinha de uma grande amiga da faculdade, Sheila Machado, que virou uma incentivadora e desafiadora da arte da cozinha. Juntas, passamos a experimentar receitas e a fazer almoços e jantares para receber os nossos amigos.

E foi a mesma Sheila que teve a ideia de tirar este blog da letargia, criando a página PALADAR, para compartilhar experiências, receitas e invenções dessa fase Gordice.

Confesso que a ideia mais que me agradou e está servindo como terapia. Antes, cozinhar era um prazer pelo compartilhar, sempre diretamente relacionado a dedicar momentos na cozinha para agradar pessoas queridas. Mais recentemente, no entanto, tem sido a única coisa que ocupa relativo tempo e ocupa a mente.

Vamos, então, compartilhar - palavra que está na moda, muito mais que a ação! - tempo gasto e ocupado.

Desfrutem!

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(*) A escolha do nome PALADAR para batizar essa página não é aleatória. Vem do Brasil a razão para os cubanos usarem a palavra “paladar” para seus restaurantes. O batismo ocorreu no anos 90, em meio à crise econômica que se seguiu ao fim da União Soviética. A TV cubana passava então a novela “Vale Tudo”, na qual a personagem Raquel, de Regina Duarte, depois de sofrer nas mãos da filha Maria de Fátima, deixava de vender sanduíches na praia e montava um restaurante – justamente o que os cubanos então faziam clandestinamente. O nome do restaurante era Paladar.
Fonte: Estadão