domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal em Cuba

Por quase 40 anos os cubanos foram proibidos de celebrar o Natal publicamente e o dia 25/12 não era feriado nacional, apesar de ser significativo o número de cristãos no país. O motivo principal era a rixa da Igreja Católica com o sistema socialista pós-Revolução e, por isso, o governo manteve o dia de Natal fora do calendário oficial. No entanto, em 1998, a visita do Papa João Paulo II ao país marcou o retorno do Natal ao cotidiano cubano, uma mudança feita também por decreto.

Ainda assim, o Natal não é um direito, é um privilégio para a população da ilha; sobretudo se compararmos à tradição brasileira - em especial da classe média católica - de fazer do dia do nascimento de Jesus Cristo uma festa de fartura e consumismo. No dia de Natal o cubano tem pouco a levar à mesa e a troca de presentes não é um hábito. E o motivo é um só: não há dinheiro para estravagâncias.

"Mi canción no es del cielo, las estrellas, la luna, pero a ti te la entrego, que no tienes ninguna."

('Canción de Navidad', de Silvio Rodríguez)

Enquanto estivemos em Cuba, pouco vimos de espírito natalino. Na casa que ficamos em Havana, foram colocadas lâmpadas em uma planta da sala e só. No caminho para Santiago de Cuba, pude ver algumas árvores enfeitadas com as cores do feriado, mas muito poucas mesmo.

"Foi se recuperando a tradição, antes não se via nas casas nem uma árvore de Natal, isso era impensável. Agora sim, pouco a pouco, vai se realizando", disse Manuel, morador de Siboney, à reportagem da UOL Notícias.

Veja como foi o Natal em Cuba durante as comemorações dos 50 anos da Revolução

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

'Havana posa em silêncio' *

Na semana que voltamos de viagem, Wendy Guerra, estrela cubana da última Flip, publicou texto exclusivo para a revista 'Serafina', da Folha de São Paulo, em que divide suas impressões sobre a capital da ilha. Reproduzimos abaixo esse texto:


* Por Wendy Guerra

Com o braço em meu rosto, sem espiar, de costas. Recostada numa árvore contei infinitamente enquanto se escondiam. Contei até 2.000, e ao abrir os olhos: a noite. Então me perguntei onde estão todos? Tanto tempo procurando por eles, esperando-os aqui. Em Havana.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez… Tão longe, tão sozinha, perdida na cidade das mais sérias brincadeiras.

Habana Vieja
(Foto: Adriana Bittencourt)

Venho de uma cidade-museu, um museu vivo, uma intervenção em movimento, galeria de arte contemporânea, água sobre terra vigiada, ruas retas e lembranças gráficas como miragens.
De noite me despeço de uma cidade que de manhã já não se lembra de mim. Quando amanhece abro as gaiolas e solto os pássaros de meu corpo, deixo-os partir, bato palmas para que alcancem a liberdade das notícias, que vêm e vão para longe desta gaiola-corpo que sou e me suporta, amo a carranca de proa, perfil de uma cidade agredida por ondas selvagens.

Violência sobre a ilha que me fez mulher e, com sua beleza, me deixa encurralada.

Em todo outono fico imaginando a cidade que devia ter sido e que parou, caindo aos pedaços entre ciclones e diásporas, abandono, isolamento e indolência. Reconstruo seus fragmentos no inverno. Na primavera, floresce alguma despedida. Nos verões eu juro que será a última vez que vou ficar aqui pisando em brasas, que o calor vai me ancorar na costa, encarcerar-me entre os peixes prateados, soterrada entre a ferrugem e a sombra dos heróis de mármore.

Leio a cidade de Lezama: labiríntica e secreta.

A cidade de Carpentier: articulada e culta.

A cidade de Infante: gozosa, delirante, que se diverte em madrugadas de luxo.

A cidade de Arenas, recendente a jambos-rosa podres e luxúria breve.

A curva feminina do Malecón que eles percorreram possui um desejo comum que não contradiz meus passos, herdo suas pedras, os gemidos que ouço ou imagino foram ouvidos antes atrás de suas portas.

Não é minha a cidade que visto e deixo nua. É a herança que guardo para os que foram embora, para os que vão chegar juntando os cacos do sentimento que fomos.

Não é só minha a cidade que me permite resistir e me desmente, entre tapas e afagos.

Tem dias em que juro de joelhos que jamais voltarei para ela, tem dias em que lhe acendo sete velas e peço que me perdoe por confundir cidade com governo, pátria com refúgio, lar com dor, fome com remédios, casa com mar, águas territoriais com cemitérios de tormentas, caminhos com muros, soluços com laços de sangue.

Vejo mártires e vejo pó, vejo bonecas e lustres de lágrimas de cristal, vejo rituais diante das portas, os mesmos que não conseguiram desfazer a pior maldição de Havana, a mais profunda e eterna: "Ser bela e ser escrava".

Amuralhada e sozinha, mil vezes sozinha entre congas e risos, grita com o vento.
Vai recordando todos os seus filhos, que ela espera e acalenta, que abençoa ao molhar seus pés quando retornam em obra e pensamento.

Entre falsos carnavais e amores emergentes, nas maquiagens de última hora, Havana é entendida. Restaurada por meio de tratamentos lentos, mas ainda de pé, Havana deslumbra.
Ela é cantada e abençoada, despenteada e apagada, iluminada e preterida, mas é a Santa Havana. Não conseguiram enterrá-la, e olhe que insistem em reduzi-la, em transformá-la em: Nada. Com a fumaça dos automóveis anos cinquenta, com os ruídos e hinos, ela sobreviverá. Espera.

Havana é a única mulher que me possui dia após dia, e lá vou eu perdoando e desculpando, desejando-a e chorando danzones, cantando boleros tristes para ela. Havana se fecha em silêncio, faz anos que está ocupada com o mar. Negociando. Dando e recebendo corpos, temporais, reflexos, porções de terra e luz.

Choro porque a amo e rio porque a entendo. Sem justificativa para o que for terrível ou incoerente, prossigo nela: EU A POSSUO.

Ando sobre seus recifes machucando os pés, sigo-a lendo os papéis sujos que foram, antes, palavras de ordem. Um dia Havana foi jovem.

Barcos entram e saem por suas pernas, a baía sofre o medo da fuga.

Não consigo me separar dela. Não há divórcio possível. Não a culpo, não a deixo, não faço outra coisa a não ser vivê-la, seja como for, esteja eu onde estiver. Ela posa para os militares e os turistas. Ela posa para o serviço secreto. Ela posa para o que virá. Ruínas de pórticos ou palácios resgatados, aguadas negras, murais sem cor, entardeceres únicos.

Vou lhes pedir um favor, já sabemos como ela é, e a gente peculiar que, como eu, vive nela, então me atrevo a pedir em seu nome que se a descobrirem e vierem a descrevê-la, mencioná-la, nomeá-la, deixem-na flutuando a sós no Caribe até que encontre em suas águas uma plataforma de paz que a abrigue.

Descrevam-na, mas não dramatizem; pra quê, se Havana já é demais, maravilhosa e inimitável?
Não é preciso mentir, sério, é o que lhes peço. Havana é demais, não carece de exageros.


Tradução de Josely Vianna Baptista

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O que é isso, companheiro?

Se você é viajante brasileira solitária, com grupo de amigas ou até mesmo acompanhada; prepare-se: você vai receber muitos pedidos de casamento em Cuba. De todos os tipos. Há os simpáticos, os fofos, os engraçados... mas a maioria é mesmo desesperada, chegando a ser até descortez. Não se empolgue e ache que vive um momento de grande charme, simpatia e sedução. Não importa seu tipo físico, cor da pele, corte de cabelo e sorriso sincero; os pedidos são direcionados a qualquer uma.

Casa de la Música, Trinidad
(foto: Adriana Bittencourt)

Tentando descobrir o porquê desse comportamento dos cubanos - já que eu, Adri, Bel e Mari recebemos as tais propostas em quase todas as cidades que passamos (Havana, Trinidad, Cayo Guillermo e Santiago de Cuba) - começamos a analisar e até mesmo a perguntar aos ditos cujos e a outros amigos cubanos.

Há alguns fatores que identificamos:

1. O Brasil é um país muito querido

Não só pela real semelhança entre características gerais dos dois povos (o cubano é festivo, alegre, simpático, falante), como também pelo interesse gerado neles sobre a nossa vida pela política (um trabalhador operário como presidente) e pelas novelas. Os cubanos - homens e mulheres - são apaixonados pelas novelas brasileiras. Assistem a todas. Atualmente, está no ar 'La Favorita', trama de João Emanuel Carneiro (2008/2009) que consagrou Flora e Donatela e fez grudar igual a chiclete na nossa cabeça aquela música chatérrima 'Beijinho Doce'.

Há até um mercado negro em Cuba que faz circular DVDs piratas com o final da novela (dublado em espanhol). A dona da casa que ficamos em Havana conseguiu um desses e assistiu, feliz e orgulhosa, ao desfecho da história e adorou comentar conosco o final da vilã Flora.

2. Não é comum ver turistas brasileiros em Cuba

Ir a Cuba é caro para nós brasileiros. O CUC - a moeda do turista - é quase como o euro. Ou seja, mais que o dobro do nosso real. Por isso, escolher como destino de suas férias a ilha de Cuba, é saber que vai gastar pouco menos do que uma viagem à Europa.

Avalio, então, que por este motivo e também pelo desconhecimento por parte dos brasileiros das maravilhas naturais, culturais e arquitetônicas que o país socialista possui (arrisco dizer até que há um certo preconceito também), este não é um destino prioritário do turista brazuca. Para se ter uma ideia, no resort que ficamos em Cayo Guillermo, de quase 300 hóspedes, éramos os únicos 5 brasileiros por lá. Arrisco a dizer que os únicos em muito tempo, visto que alguns funcionários cubanos diziam todos animados que "nunca tinham conhecido um brasileiro" (quase esticando o dedo para tocar e ver se era de verdade. Espertinho, não!)

3. Estereótipo de que a brasileira é caliente

Reforçado pela imagem passada pelas novelas e pela não-convivência com brasileiros reais, os cubanos têm uma imagem estereotipada de nós. Aquele clássico clichê de as mulheres mais bonitas, voluptuosas, receptivas e disponíveis ao sexo (leia-se DADAS); passado ao mundo há décadas. Houve uma situação em que um funcionário de um bar na Playa Ancón, em Trinidad, perguntou se iríamos fazer topless ali, já que a prática era comum no Brasil (Espertinho no. 2, não!). Explicamos que aquilo era um estereótipo e ele teve que se contentar com o topless da italiana de quatro cadeiras ao lado.

4. Vontade de sair do país

Apesar de toda defesa do modelo socialista feita pelos próprios cubanos, há um desejo real de boa parte deles de "explorar o mundo".


Plaza de La Cathedral

(foto: Naila Oliveira)

Mas sair de Cuba não é simples. Um cubano só pode deixar o país se houver um convite formal de quem o vai receber no exterior. Já tinham nos avisado disso, mas confesso que ficamos impressionadas com a atitude muitas vezes desesperada dos cubanos neste sentido.

Porque, de fato, um casamento com uma brasileira é a real possibilidade de deixar a ilha com facilidade e ir para um país que eles identificam como sendo mais parecido com o deles.

Não foi uma, nem duas, nem três vezes que nós nos deparamos com o bizarro diálogo:

- Oi, de onde você é?
- Do Brasil
- Brasileira? Não quer um noivo cubano, não? Sabemos tratar uma mulher muito bem!

Simples assim, seco, direto e reto.

sábado, 18 de dezembro de 2010

De Leste a Oeste

Dezessete dias; mais de mil quilômetros percorridos de ônibus, carro e avião; cinco cidades incríveis e muitas, muitas aventuras na ilha de Cuba. Mas, claro, essa viagem não teria sido a mesma se não fossemos o grupo mais FODA DO MUNDO (como diria Mari). As quatro mulheres: Adriana, Naila, Mari e eu. E o comandante sobrevivente às nossas loucuras: Marcos. Cinco brasileiros barulhentos. Cinco olhares. Cinco Cubas que se completam e tornam essa experiência ainda mais única.

A partir de agora, vamos rechear esse blog com todos os nossos acertos, erros, micos e descobertas da viagem, incluindo muitas dicas e contando um pouco da nossa visão sobre esse país tão instigante. Para isso, vale um resuminho do roteiro, para depois detalharmos cada lugar e cada momento nos próximos posts.

Depois de três dias de boas-vindas na imponente Havana, partimos para a bucólica Trinidad; passamos dois dias na paradisíaca Cayo Guillermo, desembarcamos na histórica Santiago de Cuba e, finalmente, voltamos para uma semana na linda capital, Havana. Marcos e Adriana ainda curtiram a famosa praia de Varadero em alto estilo.

Fizemos todo tipo de turismo que pode ser feito em Cuba. Moramos em casas de cubanos, nos hospedamos em resorts de luxo e também caímos em hotéis modestos. Andamos de taxis para turistas, pegamos as famosas “máquinas” (lotações nos carros anos 50 utilizadas pela população) e usamos o transporte público.Também comemos de tudo um pouco: de lagosta a roupa vieja (mexidinho), em paladares (pensões) ou restaurantes de luxo.

Como as pessoas que encontramos pelo caminho conseguem tornar a viagem ainda mais interessante, vamos apresentar também aqui cada um deles. Pessoas que nos receberam com carinho, que nos ensinaram muito e que também nos escutaram falar de nosso país com muito interesse. Não vamos nos esquecer dos caçadores de turistas chatérrimos, que nos irritaram bastante. Além, claro, de brasileiros queridos, que, apesar de raros, não podiam deixar de marcar presença em Cuba.

Besos e hasta luego!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Cinema e Música

Fila para entrada no cine Yara, um dos mais tradicionais de Havana


Reta final da viagem e estamos tentando aproveitar ao máximo os últimos dias em Havana. Conhecemos uma galera bacana que está na cidade para o 32o. Festival de Cinema de Cuba, que acontece até amanhã (12/12). Vimos filme cubano ('Habana Eva') e um documentário alemão emocionante ('O Segredo de Gerda') e, claro, fizemos amigos. Além de entrar numa sala de cinema e outra - uma experiência e uma lição, visto que assistir a filme em Cuba é "um chat" (explicaremos depois) - temos aproveitado um pouco da música da cidade. O Festival de Cinema precede o Festival de Jazz e, por isso, tem vários shows rolando na cidade. Assistimos a um quinteto sensacional no La Zorra y el Cuervo e um Jazz Cubano (cheio de percussão) no Jazz Café. Sensacional!

Ontem foi dia de show privado da Ivette Cepeda - a Elis Regina de Cuba - no Hotel Telégrafo. Só pra convidados (uns 50, nós entre eles. rsrs)! E um dos convidados era ninguém menos que Fidelito, o filho mais velho de Fidel Castro e a cara do pai.

Isso merece um post exclusivo porque falamos com ele.

Mas ainda me pergunto como essas coisas acontecem comigo e com os meus amigos!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Balet dos corais




A experiencia de estar em um resort em Cuba eh riquissima em varios aspectos. Vale a pena dar detalhes de todos eles mais tarde. Hoje, o que quero dividir eh uma grande vivencia pessoal, que compartilhei com meus companheiros viajantes, mas que pensei em varios grandes amigos. Gostaria que muitos deles estivessem aqui para ver o que eu estava vendo e tambem viver o momento fantastico de MERGULHAR PELOS CORAIS DE CAYO GUILLERMO.
Quem me conhece sabe o medo que tenho em mergulhar, do mar. Nao eh bonito, muito menos motivo de orgulho, mas ele existe. Venho o enfrentando varias vezes ao longo dos anos, com raros sucessos e muitas historias engracadas para contar (risadas dadas, claro, depois de algum tempo de vivido o mico). Bem, o que importa eh que eu sempre acredito que em viagens voce tem a oportunidade de se experimentar, de se reiventar. E foi isso que fiz hoje.
O desafio, maravilhoso desafio, era acompanhar Adriana, Marcos e Bel no passeio para ver os corais de Cayo Guillermo. Pela bagaleta de 15 CUCs por pessoa pelo barco, ja que pe-de-pato, snorkel e salva-vidas eram gratuitos. Leia-se, tudo isso custava 15 CUCs (mais ou menos 15 euros/cada).
Mari Dantas que tambem assume seu medo, nao entrou na agua, mas foi brava em nos acompanhar ate o ponto de mergulho e fazer todo o registro do grande momento.
Carissimos amigos, foi indescritivel. Uma beleza rara, de colorido incrivel. Um bale dos corais e peixes de cores inacretitaveis. Um grande emocao que fez acelerar o coracao pela beleza e pela vitoria de estar realizando.
Adriana, minha amiga de anos e de todas as horas, ficou boa parte do tempo de maos dadas comigo. Mas depois, larguei-me e explorei com a curiosidade de uma crianca cada pedacinho deste paraiso.
SENSACIONAL!!!!
Recomedo a todos!
Bem, nesta segunda deixamos a maravlhosa ilha de Cayo Guillermos e vamos para Santiago de Cuba, a cidade mais musical de Cuba.
Um viva as ferias

sábado, 4 de dezembro de 2010

Se fui pobre, nao me lembro

As pessoas saem do Bronx, Big Field, Penha e Piaui e vem pagar uma de chiques e famosos em Cuba. E mais ou menos isso que estamos passando. Saimos de Havana, conhecemos Trinidad (coisa linda) e ahora estamos em CAYO GUILLERMO. Tipo: nao temos roupa. Ficar em casa de familia e um CHAT, mas nada como um resort a beira mar, quatro estrelas, ALL INCLUSIVE.

Aviso que hoje e dia de coma alcoolico. Afinal, tamu paganu e sao varios mojitos, cuba libres, pina coladas e daikirys.

Se o paraiso existe, ca estamos. Nos encontrem em CUBA, CAYO GUILLERMO, areia da praia, debaixo do coqueiro, n 171. So nao sabemos se voltamos, ok?

(O que nao muda e a internet lenta e os teclados desconfigurados. Ficamos devendo a foto, mas podem jogar no google. So pra invejar).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Hola!

Tomando o tradicional sorvete da Coppelia, em Vedado


Então é isso, estamos em Cuba. Depois de quase quatro dias, já nos sentimos encantadas com Havana. Uma cidade interessantíssima, com diferente beleza e uma gente bastante adorável. Todos amam o Brasil e é impressionante como sabem tudo de Lula. Não é raro sermos paradas na rua e as pessoas perguntarem sobre o nosso presidente. Ontem, fomos ao famoso "La Bodeguita del Medio", onde dizem ser o lugar que o mojito foi criado, e os garçons todos queriam conversar sobre Lula e seus "feitos pelo povo brasileiro". Aliás, numa das paredes do bar havia uma foto do presidente segurando a tradicional bandeja da casa!

Bem, "La Bodeguita" merece um post inteiro só pra ela que, claro, não será escrito por mim. Como é de costume, não lembro de boa parte da noite. Um viva aos mojitos!!!!! rs

Este post é só pra dizer um alô a todas as seis pessoas que nos acompanham e garantir que está tudo lindo!

Internet aqui é rara, cara e lenta. Portanto, descrições mais pormenorisadas, só na volta. Afinal, estamos de férias e tem muita coisa para ver e fazer.

Amanhã, rumamos para Trinidad e depois Santiago de Cuba.

Hasta la vista!

Besos de las cubanitas Naila, Mari, Bel e Adri