quinta-feira, 30 de julho de 2015

Rápidas impressões sobre a Cidade do México


Depois de 3 dias na capital mexicana, algumas impressões:
- Toda grande metrópole sofre de questões como o trânsito, transporte urbano, habitação, pobreza, limpeza... México DF - com seus 25 milhões de habitantes - não é diferente e neste sentido tem muitas similaridades com São Paulo ou Rio.
Mas...
- Apesar dos engarrafamentos na hora de pico, nota-se que há muitas opções de transporte público: metrô, metrô-bus, ônibus, ônibus elétrico, trem, corredores, taxi. O metrô (R$ 1) tem diversas linhas que cobrem toda a cidade, o que faz a gente questionar a opção em não ter sido dada prioridade a esse modal no Brasil nos últimos 20 anos.
No entanto...
- As queixas gerais são as mesmas: corrupção, tráfico, violência, educação e prioridade dada aos ricos em detrimento dos pobres.
- Há violência, insegurança e tráfico; mas as áreas turísticas são muito bem policiadas. Os museus e locais de visitação são extremamente limpos.
- Por falar em limpeza, o que nos surpreeendeu é que TODOS os banheiros de uso público são impecavelmente cheirosos e limpos. Não nos deparamos com nenhum mais ou menos.


- Há muitos museus na cidade e eles são, em geral, bonitos, bem conservados e relevantes. Dos temas óbvios (Antropologia, Templo Mayor, Frida Kahlo), aos de temas pouco comuns como Autonomia, Tortura, etc. Não fiz o estudo, mas a sensação é de que há mais museus no México (destaca-se, frequentado pelos locais), do que no Brasil.
- Fora do centro histórico e dos museus a cidade deixa a desejar em atrações ao turista. Não é que isso não valha a visita, vale.
- Eles são amáveis, sorridentes e amam suas buzinas.
- Mexicanos são muito católicos e parece que as igrejas pentescostais e batistas não têm tido muito espaço na fé local.


- A cultura pré-espânica é riquíssima. E é muito intrigante pensar que existiram no mundo concepções religiosas, culturais, estruturais e sociais em lugares tão distintos!!! Pirâmides no Egito, no Peru, no Camboja, no México... E nem havia internet!! (*se algum amigo tiver dica de estudo sobre o tema, agradeço)
- Condesa é o bairro charmoso e do agito.
- As favelas são tão perigosas e sem a presença do Estado quanto no Brasil, mas se concentram na periferia e são muito mais coloridas.


- Por que as brasileiras insistem em alisar seus cabelos? Aqui, meus cachos fizeram sucesso. Algumas pessoas perguntando como eu fazia para deixá-los cacheados e quando eu respondia que "nada", que eles são naturais; muita surpresa e elogios. Aqui, apesar de ser rara exceção, não sou um ET como no Brasil por não querer alisar meus cachos. Feliz!!!
- Ah, o amor! Assim como qualquer filme sério se torna um dramalhão mexicano com a dublagem local, o amor é intenso, açucarado e evidente em qualquer lugar da Cidade do México. Não há nenhum pudor em agarrar o ser amado e tacar-lhe um beijo apaixonado em público. Muita paixão e amor no metrô, no semáforo, nos museus e restaurantes. Ainda que no Brasil a manifestação de afeto seja comum, por aqui ela é centenas de vezes mais intensa. Bonito de se ver!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Peru: a imponente e magnífica cultura inca

Viajei ao Peru em 2013 na companhia de três amigos. Muitos me perguntaram o nosso roteiro e há tempos rascunho algo para ajudar quem pensa em fazer a viagem para lá. Seguem informações básicas, como ponto de partida para o desenho de um passeio que certamente será surpreendente.

Aproveite!

ROTEIRO PERU

Dia 1 - RJ-SP-Lima
HOTEL: Faraona (Miraflores)
AVALIAÇÃO: Muito bem localizado, confortável, café da manhã muito bom

Dia 2 - Lima


Dia 3 - Lima

Dia 4 - Lima-Paracas (ônibus)
>> Viagem foi durante a madrugada, para chegamos a Paracas a tempo de pegar a lancha para o passeio até as Islas Ballestas. Elas saem cedo, até no máximo 9h30. O passeio custa menos de 10 soles e dura cerca de duas horas. No trajeto, é possível ver golfinhos e o Candelabro, formação no meio das dunas que dizem ajudar na orientação dos navegadores.


>> Islas Ballestas - é um conglomerado de formações rochosas onde pode-se observar leões-marinhos e diversas aves, pinguins e focas. Maior produtor de guano, considerado o melhor fertilizante natural do mundo. Tradução: cocô de ave. 

>> Reserva Nacional de Paracas – Tem praias muito bonitas que valem a visita e observação


>> Praia de Lagunillas – Linda praia incrustada em formações rochosas. Local para relaxar e almoçar.

Paracas-Nazca (ônibus)
HOTEL: Sol yDunas 
AVALIAÇÃO: Um pouco distante da área Central, confortável, café da manhã muito bom

>> Como os passeios em Paracas podem ser feitos em meio dia, dá pra conferir tudo e ir direto pra Naza, cidade maior e com mais estrutura.



**DICA IMPORTANTE: quando você chegar na rodoviária de Nazca terá um monte de pessoas oferecendo todo tipo de serviço de transporte, passeios, hospedagem. Não aceite! É golpe. Se possível, contrate um transfer até o seu hotel diretamente com eles**

Dia 5 – Nazca
>> O bacana é fazer o sobrevoo das linhas de Nazca. Todos saem bem cedo e somente se houver bom tempo. O aeroporto é pequeno, mas me pareceu bem organizado. Há passeios em aeronaves para 8 e 12 pessoas. Mas, aí, se você não pegar um local na janela, não conseguirá ver muito bem as linhas. Por isso, resolvemos contratar um avião privado, com quatro lugares e, assim, ficamos todos em janelas e conseguimos ver todas as linhas com bastante conforto.

($ - Fechamos um pacote. Não lembro o valor ao certo, mas o sobrevoo, taxa de embarque e os demais passeios do dia não deram mais de 300 soles)




>> Cahuachi -  Um centro cerimonial da cultura Nazca (de 1 a 1500 d.C.). Por incrível que pareça essa espécie de pirâmide só foi descoberta em 1982 por um pesquisador italiano. O Governo da Itália financia as escavações, que ainda estão em curso.


>> Aquedutos Ocongalla - Há mais de 2000 anos, na época Pré-Colombiana, habitantes de Nazca desenvolveram sistema de aquedutos subterrâneos para irrigar as partes secas do vale. Este sistema de irrigação é único no Peru e talvez no mundo. Apesar dos anos e da quantidade de terremotos na região de nazca, eles estão incrivelmente preservados. Engenharia pura.

>> Cemitério Chauchilla - A civilização Nazca, que imperou no sul do Peru do ano 300 a.C a 800 d.C., foi pioneira no continente americano em técnicas de mumificação. E as múmias estão ali, em doze túmulos abertos, expostos ao tempo. É claro que é muito mais incrível vê-las ali, no local onde foram enterradas, mas com a ação do tempo, do sol, da areia e dos ventos, tudo pode se perder, se as relíquias não forem transportadas para um museu. As coberturas de palha são recentes e insuficientes.
**Dica de compras – ouro em Nazca é barato**

Dia 6 Nazca-Arequipa
ALBERGUE: LasTorres de Ugarte 
AVALIAÇÃO: Excelente localização, confortável, café da manhã muito bom
>> Arequipa é a segunda cidade mais populosa do Peru.

>> O centro histórico é lindo e vale circular por lá vendo as construções, museus e restaurantes.

>> Monastério de Santa Catalina – uma espécie de cidadela onde freiras reclusas vivem desde 1579. Vale a visita. Local lindíssimo.



>> Plaza de Armas – muito bonita. Vale entrar na catedral.

>> Juanita – O museu da universidade local é bem pequeno, mas a história da Juanita é incrível. Considerada a múmia mais bem preservada do mundo, poder vê-la é mesmo surpreendente. 

**Dica – O centro histórico de Arequipa tem uma rua repleta de agências de viagem. Aproveitamos e pesquisamos os preços e fechamos em uma delas os pacotes mais vantajosos para o restante da viagem em Chivay e Puno**

Dia 7 - Arequipa-Chivay
>> Partida durante a madrugada. Os pacotes turístico costumam buscar no hotel. Vale a pena

>> Chivay - pequeno povoado situado a 163 km de Arequipa e é usado como base para o tour no cânion do Colca. Como está a 3.651 msnm é aconselhável caminhar devagar e tomar bastante chá de coca para evitar os sintomas da altitude.

>> Cânion do Colca - é considerado um dos mais profundos do mundo e fica há 50 km de Chivay. Nas paredes próximas do cânion é possível ver as tumbas pré-incas. No vale existem os povoados Yanque e Maca. O ponto alto do passeio é chegar até o mirante cruz do condor, onde há maior probabilidade de ver os condores voando nas térmicas da manhã. Com chance, consegue-se observar condores. Nós conseguimos. Lindo!



Chivay-Puno
>> De Chivay pega-se o ônibus para Puno. Passeio panorâmico que é bem bonito. Mas é fundamental ir tomando chá de coca porque sobe-se muito até chegar à cidade.
**Dica para a altitude – Eu passei muito mal, mesmo bebendo o chá de coca, mascando a folha e chupando a bala. Só fui melhorar quando tomei a Soroche Pills, que é o remédio específico para o mal de altitude. Em qualquer farmácia é possível comprar, sem receita, cada comprimido a 2 soles. **

ALBERGUE
: Hostal Helena Inn 
AVALIAÇÃO: Bem localizado, confortável, café da manhã muito bom (atenção! Puno é uma cidade com muitas ladeiras e como tem altitude superior a Cusco é complicado se locomover se estiver num hotel muito lá no alto)

Dia 8 - Puno
>> Como já tínhamos contratado o passeio desde Arequipa, foi tranquilo só aguardar o guia ir nos buscar no hotel e levar até o porto de Puno. De lá, um barco bem confortável nos guiou pelo passeio de um dia inteiro pelo Lago Titicaca, o mais alto navegável do mundo.

>> Islas de Uros - Denominam-se Uros as ilhas artificiais sobre as águas do Lago Titicaca, que os nativos bolivianos e peruanos constroem para viver. A existência dos Uros já se verifica desde a era pré-colombiana, quando um povo homônimo desenvolveu esta forma de habitação tendo em vista maior segurança. Os Uros são feitos à base de totoras e é necessária constante trabalho de manutenção para assegurar a flutuabilidade de tais ilhotas onde os residentes pescam, caçam pássaros e por último exploram o turismo com a venda de artesanato.



Vale conversar com os moradores, conhecer suas casas. Eu fiquei encantada com a doçura dos homens e mulheres de Uros. 

>> Isla Taquile – É uma ilha rochosa que fica a 2h30 de navegação de Puno. A única vila fica no alto montanha à 190m. Para chegar até ela existem dois caminhos: uma escadaria com 538 degraus que leva direto a vila ou uma trilha de quase 3km com subidas suaves que passa por fazendas e pequenas comunidades. Fomos pela escadaria, que foi onde o barco aportou. Conforme subíamos, encontramos muitos taquilenhos fazendo suas atividades diárias que são basicamente a agricultura e o artesanato. Seus trajes logo nos chamaram a atenção pois são diferenciados conforme o estado civil de cada um. As mulheres casadas normalmente se vestem com saia preta e blusa de cores sóbrias. Sobre a cabeça levam um xale de lá negro. As moças solteiras também usam o xale, mas suas roupas são de cores vivas e com enormes e coloridos pompons nas pontas do xale. Todas usam de 5 a 6 saias, uma por cima da outra. Os homens em geral usam calça e colete pretos e uma cinta larga e colorida na cintura. Junto à cinta levam uma bolsa onde carregam as folhas de Coca. A diferença entre solteiros e casados está no gorro. Os solteiros um gorro branco e vermelho e os casados um gorro vermelho. Se o homem solteiro está comprometido usa o pompom do gorro para o lado. Se está disponível, usa o pompom para trás. Achei o costume bem prático e que com certeza evita muita confusão.
O almoço foi servido em uma das residências da ilha.



O que mais me encantou nesse povo é a divisão de trabalho. Todos podem um dia ser o governante da ilha, porque funciona como um rodízio. O governante não ganha nada por isso e trabalha exclusivamente em prol da comunidade.

Dia 9 - Puno-Cusco
ALBERGUE: Hitchhikers Backpackers 
AVALIAÇÃO: O pior da viagem!!! Cheiro de mofo, limpeza a desejar. Não reserve este de maneira alguma
>> Viagem de trem / ônibus - Todos os relatos sobre a viagem de trem entre Puno e Cusco são maravilhosos e encheram os meus olhos. Mas infelizmente não conseguimos encaixar a viagem no nosso roteiro. A Peru Rail faz o trecho apenas três dias na semana. Por isso, acabamos optando por fazer de ônibus mesmo. Um serviço com carros confortáveis e janela panorâmica que dá pra você ver todo o trajeto de 9h, com paradas ainda em três cidades do caminho.

Dia 10 - Cusco

>> Tambomachay - Em espanhol ou Tampumachay (quíchua: tanpu mach'ay, lugar de descanso) está localizado próximo a Cusco, no Peru. É um sítio arqueológico que foi destinado ao culto à água e para que o chefe do Império Inca pudesse descansar. Este lugar também é denominado "Banhos do Inca". É composto de uma série de aquedutos, canal e várias cascatas de água que correm pelas rochas. Aqui também houve uma espécie de jardim real, cuja irrigação provinha de um complicado sistema de canais especialmente feitos para essa função.


>> Moray - Ou Muray (Quechua) é um sítio arqueológico no Peru a cerca de 50 km a noroeste de Cuzco em um planalto a cerca de 3.500 m (11.500 pés) e logo a oeste da vila de Maras. O sítio contém ruínas incas incomuns, principalmente constituído por enormes depressões circulares, a maior das quais é de aproximadamente 30m de profundidade. Tal como acontece com muitos outros locais incas, que também tem um sofisticado sistema de irrigação. O objetivo destas depressões é incerto, mas a sua profundidade, desenho, e orientação em relação ao vento e ao sol cria uma diferença de temperatura de até 15 ° C entre a parte superior e a parte inferior (o que é incrível!). Acredita-se que esta grande diferença de temperatura foi utilizado pelos incas para estudar os efeitos de diferentes condições climáticas nas culturas, servindo para a agricultura.


Dia 11 - Cusco-Ollamtaytambo
HOTEL: TikawasiValley 
AVALIAÇÃO: O melhor de toda a viagem. Bem localizado, banheiro limpíssimo, quarto muito confortável

>> Písac - Sem dúvida a melhor surpresa da viagem. A caminho de Ollamtaytambo, alugamos um guia com carro que nos levou antes a Písac (ou Pisaq), cidade a 33 quilômetros da cidade de Cusco, no Peru. O seu local arqueológico é um dos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas, contendo um povoado parte inca e outra parte colonial. Písac, e sua praça principal, é um lugar cheio de colorido e com diversos artigos artesanais à venda. Este povoado é conhecido pelo seu observatório astronômico.

A arquitetura de Písac também é mestiça, construída sobre restos indígenas pelo vice-rei Francisco de Toledo.Aqui pode-se assistir a uma missa em quíchua no meio de indígenas e varayocs ou prefeitos regionais. Igualmente, pode-se comprovar como os agricultores incas resolveram o problema de semear nas ladeiras dos morros.

>> Experiência - Todo mundo quando fala em Peru, pensa em Machu Picchu, mas foi Písac que mais me surpreendeu porque eu não esperava pela maravilha deste lugar. Não só pela arquitetura, com a formação de três grandes bairros no alto das montanhas, mas com ampla vista do Vale Sagrado (diferentemente de Machu Picchu, que é uma cidade escondida); mas sobretudo pela energia do lugar. Foi especial e intenso, local onde pude meditar com calma e privacidade, sem a presença da grande multidão a qualquer hora do dia que está em Machu Picchu.


>> Ollantaytambo ou Ullantaytanpu (quechua: Ullantay Tampu) - É uma obra monumental da arquitetura incaica. É a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. Os pátios mantêm sua arquitetura original. Atualmente é um povoado, capital do Distrito de Ollantaytambo (Província de Urubamba), situado na parte sul a cerca de 90 km a noroeste da cidade de Cuzco. É um dos pontos de partida do caminho a Machu Picchu

Esta cidade constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e agrícola. A entrada é feita pela porta chamada Punku-punku. Demos muita sorte porque chegamos no dia do aniversário da cidade. Cidadãos do local e os que vivem nas montanhas, preservando a cultura inca e boa parte do ano vivem no isolamento, estavam todos com as roupas típicas, na praça principal da cidade, comendo e bebendo (muito!) em celebração. Foi lindo e divertidamente caótico. Aquelas figuras parecendo vir direto de séculos passados numa porranca de dar gosto.

*Curiosidade: Uma das montanhas que cercam a cidade mostra formações rochosas que lembram a metade de um rosto, aparentando com um rei de barba e coroa. O rosto apareceu após de um terremoto que aconteceu no século XX. Ao lado do rosto existe um silo de alimentos, que muitas das vezes é confundido com uma prisão. A localização do silo foi muito bem planejada, mesmo em dias de sol intenso, o vento forte que bate na montanha mantém o local bem fresco, favorecendo a conservação dos alimentos.


Dia 12 - Ollamtaytambo-Aguas Calientes

>> A viagem foi feita de trem. Pegamos o primeiro horário para chegar em Aguas Calientes bem cedo e pegar a abertura da entrada a Machu Picchu, ainda assim, só conseguimos o segundo horário para subir a Huayna Picchu, porque o primeiro só é possível para quem está hospedado na cidade.

DICA IMPORTANTE: Há uma restrição no número de pessoas que pode subir ao Huayna Picchu por dia, portanto, compre sua entrada com antecedência.

Tíquetes aqui.


>> Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha") - Também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400m de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.

A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.

O lugar foi elevado à categoria de Patrimônio mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.

Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.


Dia 13 - Ollamtaytambo-Cusco



Dia 14 - Cusco-Lima
ALBERGUE: Kusillus Hostel 
AVALIAÇÃO: É muito barato e fica bem localizado em Miraflores. Mas é o estilo bem rústico, quarto sem nenhum conforto ou luxo. Quando fomos, ainda demos o azar de estar havendo uma obra na rua em frente ao hotel, tudo fechado ao trânsito. Foi tranqueira carregar a mala até a entrada do albergue e ainda subir um lance íngreme de escadas.

Dia 15 - Lima-SP-RJ


>>Mais sobre a cultura peruana <<

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** O Blog Andarilhos do Mundo tem roteiros muito interessantes sobre o Vale Sagrado no Peru, recheados de fotos bacanas. Recomendo a leitura para incrementar a sua pesquisa:

Vale Sagrado
Maras e Moray
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Peru Delícia
Até o momento, é o país onde comi melhor. Foi de fato uma farra gastronômica, com mil experiências de sabores, cheiros, pratos, cultura. Muito milho, muita cusqueña, muito ceviche, carnes diversas (alpaca, llama e o cuy).

Cai dentro!








México: fase final da pesquisa



Civilizações Secretas - Maias, Astecas E Incas

O nascimento e desenvolvimento das civilizações Inca, Maia e Azeteca estão envoltas de lenda e mistério. Com uma história e costumes claramente diferenciados das outras civilizações, estas culturas tornaram-se em grandes impérios de notável relevância, apesar de não utilizarem o ferro para a elaboração de objectos ou, no caso dos Incas, uma língua escrita, símbolos indiscutíveis de progresso e poder para outras culturas. Os Incas construíram um império enorme na escarpada paisagem andina, os Maias estabeleceram a sua grande comunidade nas grandes selvas da América Central, enquanto os Azetecas criaram o seu povoado numa ilha no meio de uma lagoa situada nas altas mesetas mexicanas. Estes povos criaram civilizações recorrendo às características naturais das suas terras, desenvolvendo também progressos impressionantes no campo da engenharia, escultura, agricultura, astronomia ou matemáticas. O Odisseia mergulha na história das culturas anteriores a Cristóvão Colombo através dos últimos achados surgidos de escavações recentes realizadas nas zonas habitadas por ambas as civilizações há séculos atrás, além de animações e gráficos criados por computador. Acompanhem-nos nesta viagem no tempo, na qual iremos revelar alguns dos mistérios melhor guardados destas três brilhantes e exóticas civilizações.