quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Saudades de Cuba, saudades de mim


Há um ano, Adriana, Bel, Mariana, Marcos e eu vivíamos a aventura de desvendar o arquipélago de Cuba em 15 dias. Como em toda viagem que se preze, 15 dias é muito pouco e deixa um gostinho de quero mais. Foi possível conhecer detalhes da cultura, da política, da economia, das belezas e mazelas cubanas; mas cidades e regiões não foram visitadas por nós e, claro, o gostinho de quero mais permanece aqui.

Um ano passado da experiência, mês de dezembro, época de já tradicional nostalgia. A vontade de reviver aquela sensação de liberdade, totalmente musical, o novo, a descoberta, férias. Preciso de novos destinos, preciso de novo período de descanso.

Interessante pensar, ao mesmo tempo, que nada seria como antes. Afinal, nestes dozes meses, Cuba passou por várias mudanças. Transformações de ordem política que certamente mudarão a vida dos habitantes da colorida e animada ilha. A Cuba que vimos, não existe mais.

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A MUDANÇA DA SEMANA
(informação publicada nos principais sites de notícia do Brasil e do mundo)

O governo de Cuba já registrou a negociação de mais de 3 mil carros desde que permitiu, no começo de outubro, a compra e venda de veículos na ilha, modalidade que esteve proibida por cerca de 50 anos no país.


Dados oficiais apontam que desde o último dia 25 de novembro os escritórios do Registro de Veículos emitiram 14.630 certificados de inscrição ligados ao Decreto 292, que permite a comercialização de carros.

A medida ainda possibilita aos cubanos, além de comprar ou vender, serem proprietários de mais de um veículo ou doar seus carros. Desta forma, mais de 990 doações foram registradas, sendo que 341 delas foram realizadas na capital de Cuba, Havana.

Desde que assumiu o governo, em 2008, o presidente Rául Castro vem tomando uma série de medidas econômicas que pretendem aumentar o peso da iniciativa privada na ilha. Essas reformas têm como objetivo "atualizar" o socialismo cubano.

Um comentário:

  1. No fim, o fim do ano. E todo ano é assim. A cada novo ano, vem ele de novo fazer tudo igual para nos lembrar que os anos não são novos, mas o novo que nos ocorre com a passagem do tempo.

    "A Cuba que vimos, não existe mais". A Naila que Cuba viu também não.

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